Quando uma pessoa usa cocaína, esta substância adere aos centros de gratificação do cérebro (área tegmentar ventral e nucleus accumbens).
Como resultado da ação da cocaína no núcleo, os impulsos que ativam o sistema de recompensa do cérebro aumentam. É por isso que a cocaína é um poderoso "euforizante" e alivia, ainda que apenas de forma transitória, a depressão, o medo e a disforia. É nesse plano que a vacina contra a cocaína finge agir, impedindo que ela atinja o cérebro do viciado. A vacina contra a cocaína pode ser uma alternativa no futuro arsenal terapêutico, mas está longe de ser uma realidade efetiva. Dependência de cocaína e neuroadaptação do tecido cerebral Com o uso repetido da cocaína, o cérebro se adapta ao seu uso, ou seja, o corpo passa a depender da cocaína para manter sentimentos gratificantes. O usuário de cocaína, sob essas circunstâncias viciantes, não é mais capaz de sentir um reforço positivo ou sentimentos prazerosos de gratificações naturais, como comida, água ou sexo, e só consegue sentir prazer com o uso de cocaína.
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